Separadores

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014


Pensamento - nada 56: Poliamor. E não é crime.





"Poliamor é um tipo de relação em que cada pessoa tem a liberdade de manter mais do que um relacionamento ao mesmo tempo. Não segue a monogamia como modelo de felicidade, o que não implica, porém, a promiscuidade. Não se trata de procurar obsessivamente novas relações pelo facto de ter essa possibilidade sempre em aberto, mas sim de viver naturalmente tendo essa liberdade em mente.
O Poliamor pressupõe uma total honestidade no seio da relação. Não se trata de enganar nem magoar ninguém. Tem como princípio que todas as pessoas envolvidas estão a par da situação e se sentem confortáveis com ela.
Difere de outras formas de não-monogamia pelo facto de aceitar a afetividade em relação a mais do que uma pessoa. Tal como o próprio nome indica, poliamor significa muitos amores, ou seja, a possibilidade de amar mais do que uma pessoa ao mesmo tempo. Chamar-lhe amor, paixão, desejo, atração, ou carinho, é apenas uma questão de terminologia. A ideia principal é admitir essa variedade de sentimentos que se desenvolvem em relação a várias pessoas, e que vão para além da mera relação sexual.
O Poliamor aceita como facto evidente que todas as pessoas têm sentimentos em relação a outras que as rodeiam. E isto não põe necessariamente em causa sentimentos ou relações anteriores.
O ciúme passa a ser questionável. Primeiro porque nenhuma relação está posta em causa pela mera existência de outra, mas sim pela sua própria capacidade de se manter ou não. Segundo, porque a principal causa do ciúme, a insegurança, pode ser eliminada, já que a abertura é total.
Não havendo consequências restritivas para um comportamento, deixa de haver razão para esconder seja o que for. Cada pessoa tem o domínio total da situação, e a liberdade para fazer escolhas a qualquer momento."

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Pensamento - nada 55: Infância é Luz



Comer, dormir. Acordar para dias vazios de sonhos.
Vivemos tão concentrados no nosso mundinho de bolso, de objetivos sólidos, enfatados e engravatados, somos pequenos autómatos encurralados nos labirintos da "selva de betão", que perderam a capacidade de apreciar a beleza de tudo o que nos rodeia.
As nossas conversas são fúteis e desprovidas de sentimentos complexos. Só Inveja, Rancor, Vergonha.
E o Amor?
A sociedade humana tornou a existência num permanente baile de máscaras, onde fazemos dos outros o nosso divertimento. Mas...e quando a máscara cai? O palhaço somos nós. Palhaço - rico, palhaço - pobre, palhaço - humano.
Devíamos acordar e voltar a sonhar.
Devíamos voltar à nossa essência original - todos somos uma forma degenerada dessa energia donde brota toda a humanidade - essa energia é irradiada por todas as crianças, através da sua inocência, simplicidade dos atos, das crenças, das brincadeiras.
Talvez devessem ser elas a comandar o Destino da humanidade. No fundo, elas são bem mais sábias do que nós.

Pensamento - nada 54: THE END

Se soubesse o que sei hoje, talvez não mudasse nada; dos dias que vivi pensando que estavas ao meu lado colho as recordações dos momentos felizes, e a sabedoria para não voltar a confiar quando essa felicidade me for oferecida.
Tudo o que é bom, tem de acabar.

"(...) admito que posso ter tido atitudes que não foram as mais corretas para contigo, nunca foi minha intenção magoar-te da forma que sei que magoei! Cometeste erros assim como eu! Quanto a nós, bem tu la no fundo sabes que me venceste pelo cansaço. Não quero dizer com isto que foste mais uma, ou que estive contigo por pena, porque não estive...Tu passaste momentos complicados e eu estive lá para ti, talvez tenha confundido o que sentia (...) Acabei quando percebi que não estava bem contigo, (...), continuas a ser especial (...) eu sou fria, isso sou é o meu sistema, peço desculpa. (...) No fundo, eu pertenço à X e não posso, nem quero mudar isso."




quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Pensamento - nada 53: 2014

Desejo a todos os leitores do blog um ano leve. 
365 dias de sol, mesmo que haja chuva, 100 amores, 10000 sorrisos. 
Que os vossos corações batam ligeiros de paixão...pelos outros, por vocês, pela VIDA!

sábado, 14 de dezembro de 2013

Pensamento - nada 52: Ela.

 Tranquilidade, equilíbrio. Um colorido que é discreto para não perder a beleza, e garrido o suficiente para se fazer notar. Verão. Quando penso em ti penso em verão. Mas sem calor excessivo. Nas roupas leves, postura descontraída, na praia no final do dia. Em luar, também. Em coisas meias hippie. No escritor Osho. Num amor calmo, sem pressa e sem cobrança. 


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Pensamento - nada 51: Órgãos de Comunicação social - O bastião da soberania popular ou o polícia corrupto?

“Desde que o Homem inventou a escrita surgiu a necessidade de a reproduzir para transmitir ou guardar. O insuficientenúmero de cópias feitas à mão gerou ao longo de séculos a procura de uma invenção que satisfizesse essa necessidade. O progresso conseguido pelo aparecimento da Imprensa de caracteres móveis no século XV permitiu a fixação e adivulgação do saber humano, utilizando processos cada vez mais sofisticados, aliados, por exemplo, à fotografia. O livro da Idade Moderna no Ocidente resultou de duas revoluções: uma que surgiu no início da era cristã com aintrodução de um novo tipo de livro - cadernos ou codex, que substituiu o rolo ou o volumen; e a de meados do séculoXV com o desenvolvimento das técnicas de impressão em Mogúncia (Mainz), onde Gutenberg produziu as primeiras peças entre 1452 e 1453.”
Imprensa. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-11-29].
Disponível na www: <URL:
http://www.infopedia.pt/$imprensa>.

Cada vez mais distante dos instrumentos primários de Gutenberg, digitalizada e informatizada, abreviada (e, por vezes, bem maltratada) a escrita voltou a assumir a primazia cultural na nossa sociedade.
Com criação e vertiginosa proliferação das sobejamente conhecidas redes sociais, todos somos escritores, comentadores, “opinadores”, pseudo-jornalistas, ciberdeputados numa total liberdade, sem crivos e sem Entidades Reguladoras…podemos assim afirmar que nos encontramos num verdadeiro Estado de liberdade de expressão e de informação, prevista pela atual Constituição da República Portuguesa (disposta no artigo 37º, nomeadamente).
É certo que (tal como afirma Assunção Esteves) "a democracia comporta necessariamente algum ruído”. No entanto, impõe-se a questão: como impedir que um ruído-ambiente agradavelmente democrático se torne numa anarquia barulhenta? Ou numa oligarquia estranhamente silenciosa…

Meios de Comunicação: Um Quarto poder?

Num estado democrático de tipo europeu, a sociedade é regida pelos 3 poderes já nossos conhecidos desde o 5º ano de escolaridade: legislativo, executivo e judicial.
O que talvez nunca tenhamos reparado (ou concebido como tal) é que os meios de comunicação social, vendo-se livres das amarras da Censura desde 25 de Abril de 1974, assumem cada vez mais a dianteira na crítica à ação de políticos e de outros membros sociais com visibilidade. São as novas praças públicas onde todos enforcam, todos são enforcados…e as suas influências são tão intensas que podem decidir as decisões nos 3 poderes políticos tradicionais.
No entanto, será admissível que tudo o que é dito e escrito, por ser dito e escrito no âmbito desta liberdade salvaguardada pela Constituição, não é um atentado a essa mesma liberdade de expressão e, por isso, uma agressão à própria Constituição? Podemos caluniar, maldizer e criticar qualquer cidadão, usufruindo do nosso direito à liberdade de expressão, sem ter em consideração os restantes direitos fundamentais de que os outros também devem usufruir?

Órgãos de Comunicação Social: O bastião da soberania popular ou o polícia corrupto?


Podemos então considerar que os principais detentores do poder da comunicação social, ou seja, os órgãos da comunicação social têm o dever de informar as populações sobre o que ocorre no país e no mundo, fazendo um certo policiamento dessas ocorrências (nomeadamente, os grandes acontecimentos políticos, aos quais hoje se dá grande enfoque), expondo-as para que cada cidadão as analise e sobre elas venha a ter uma opinião.
No entanto, nem tudo é um mar de rosas, e uma determinada informação pode, enquanto “produto final” que chega ao “mercado das ideias”, estar de tal forma manipulada e impregnada das ideologias e preferências daqueles que a trataram. E isto ocorre sobretudo porque grande parte dos órgãos de comunicação social estão subordinados e concentrados pelos grandes grupos económicos – agrupados em torno da mesma pessoa, da mesma corrente política, religiosa, ideológica dos mesmos interesses de bolso, os atuais órgãos de comunicação social são corruptíveis e produzem informações meramente verosímeis, e insuficientemente diversificadas para uma sociedade que se quer democrática e livre, no sentido lato.
Quis custodiet ipsos custodes? – Quem guardará os guardas?

Quem nos ajudará a discernir a informação verídica da manipulada?

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Pensamento - nada 50: Café curto

Cafeína 
Julgo ser
O que me faz 
Querer correr.
Ferver o corpo.
E a mente expande-se
Toca o Impossível.

Despe-me...
Abraça-me...
Refresca-me...

Bebe de mim. 
Ama-me,
Desenfreadamente,
Apaixonadamente.
Deixa-me beijar-te.
Descer pelo teu corpo.

Quero provar-te,
Provocar-te
Endoidecer-te.
Quero ver que 
O Desejo te inflama
Tanto quanto a mim.

E ouvir-te suspirar,
E ouvir-te gemer,
E ver nos teus olhos,
O amanhecer 
Do prazer.

Entrelaça-te em mim,
Somos um só ser.
Acompanha-me
No momento supremo.
És magnífica!

Nossas mãos unem-se,
Com elas fundem-se
Nossas almas imortais.
(Sim! Somos imortais).

Descanso 
Sobre a almofada
Desejando que fosse 
O teu peito.
Não estás aqui.
Estou sozinha
E cansada.
Não passa tudo
Do efeito
De um café curto?

Pensamento - nada 49: NUA

NUA

Perante ti 

Me dispo de tudo.
Sem máscaras.
Sem adereços.
Nua.

Dilacera-se 
A minha carne.
E de músculos,
E de ossos inúteis
Também me dispo.

Quero que 
Reste apenas
O pensamento
O espírito,
O centro.

O que desejo 
É mostrar-te
O mais Profundo
De mim.

E aqui está,
Aqui me tens
Como ninguém viu.

Vais tomar-me 
Nos teus braços,
No mais profundo 
Dos abraços?

Pensamento - nada 48: Religião Monoteísta

Será que te lembras disto? Olha o que deitaste fora.

RELIGIÃO MONOTEÍSTA

Camões, Shakespeare,
Steinbeck, Esquível,
E os mais que queiras denominar,
Nenhum talento será capaz de narrar,
Uma história de amor como a nossa.

Amores há. E muitos.
Amores quentes, Amores frios,
Sortudos e tardios.
Mas nenhum como o nosso.
Um amor que nasce 
Entre Deusa e idólatra,
Serva e senhora,
Imperatriz e plebeia.

A minha religião é monoteísta.
És o único ser que desejo adorar.
Estou disposta a prestar qualquer tributo...
Deixas-me entrar no teu templo?

O meu coração pertence-te
(a ti, e só a ti)
Sê avarenta, não o partilhes.
Nem deixes que te fuja.
Assim, sossego o meu peito sem batimento:
Sei que ao menos 
Um pedaço de mim 
Está junto a ti, 
Nesse elevado Olimpo 
Que é a tua Morada.

Deixemos 
Que o Tempo Leão
Ruja
A seu tempo
(Porque até o Tempo Precisa de tempo).
E quando chegar o tempo
De junto a ti
Para sempre
Ficar.
Devolve o meu coração
Ao meu peito
Porque, então, chegou
O Tempo de eu de ti cuidar.