Separadores

sábado, 12 de outubro de 2013

Pensamento - nada 44: Desilusão

O facto indubitável e que temos de nos habituar à frustração, sobretudo no que concerne à nossa relação com os outros.
E, quer queiremos, quer não (e por muito que isso nos dê a deprimente sensação de que estamos num revival dos Morangos com Açúcar) o Amor também nos frustra. A todos, independente da idade, ideologia, orientação sexual, tudo! E para o provar existem as incontáveis músicas, poemas, livros filmes que, com mais ou menos mérito artístico, andam à volta do triste assunto.
Dado que estou a passar por uma dessas fases, não resisto a deixar na rede uma pequena dissertação (daquelas de menos qualidade, claro está) sobre as desilusões amorosas.
No meu caso, fui duplamente lesada: perdi um amor e a minha melhor amiga. Sinto como um homem que divorcia de uma mulher que, para além de lhe ficar com metade dos bens, ainda lhe leva a amante. Não consigo deixar de considerar que a necessidade de terminar uma amizade profunda e frutífera (onde se fomentava, sobretudo o RESPEITO) para manter uma relação amorosa, é algo triste e uma mediocridade de alma, uma pequenez de pensamento e uma total falta de polivalência mental e psíquica.
O que mais custa é resistir à tentação de perguntar os "porquê"...é intrínseco ao ser humano tentar procurar explicação para o que não entende. Por isso: não mandar mensagens. Não procurar. E, sobretudo, não perder a classe. E a dignidade.
Há-que esqucer. Deixar todas as lembrança no mundo que, aparentemente, apenas eu conheci nos últimos meses.