Desde pequenos que nos ensinam a não mentir. É, inclusive,
um dos Dez Mandamentos expressos na Bíblia (não sei qual, sinceramente, mas sei
que o “não mentirás” está lá, algures).
No entanto, Portugal, um país tão católico (tão católico que,
vejam lá, ainda há mães que levam os filhos lgbt a exorcismos para os “curar”, tão
tementes a Deus, que queridas senhoras!), parece estar cada vez mais minado, impregnado,
conspurcado pela mentira.
E quando eu digo tal coisa, não me refiro à definição
telenovela TVI de mentira (a criança que afinal não é filha do pai, mas do
padeiro; a irmã que não é irmã, mas é mãe; a mulher que descobre que tem uma
irmã gémea que lhe foi escondida durante 30 anos). Dessas também haverá, com
certeza, que isto há imaginações para tudo, e línguas para muito mais.
No entanto, não são bem essas que verdadeiramente me
espantam (e irritam).
Mentiras sempre as houve, sempre as haverá, todos mentimos
alguma vez (e quantas vezes!), todos somos, ocasionalmente, um Pinóquio. E
temos uma justificação que baseia a nossa falha para com a verdade, daí que
existam vários tipos de mentiras, sendo algumas desculpáveis ou socialmente
aceites (como a piedosa, por exemplo).
O que, como diria a minha irmã, me contunde os nervos, é a
mentira sem objetivo, justificação ou motivo.
Qual a necessidade de as pessoas estarem constantemente a
meterem petas umas às outras se ninguém lhes perguntou nada?
Entendam uma coisa: não me interessa onde é que Quem passou
o Ano Novo, não me interessa onde é que Quem, quando e como se vai tatuar,
furar, rapar, implantar. Não estou minimamente interessada no número de pessoas
com quem Quem fornicou, não me interessa Quem é que ama quem E pelo amor de
Deus (um Deus amigo dos gays, se não se importam pela heresia!) não me interessa minimamente para
onde é que os rapazes olham primeiro numa rapariga. Por isso, por favor:
Aos meus amigos virtuais, PAREM de viver essas vidas de
mentira…não é por mim, se quiser elimino-vos da minha Lista de Amigos e tenho o
assunto resolvido…simplesmente acho ridículo que se concentrem numa vida
plástica, e quando tanta gente o faz, atrofia uma sociedade inteira!
Às pessoas com quem eu tenho que lidar no dia-a-dia:
CALEM-SE COM ISSO! Todos sabemos que eu não sou idiota e estou um pouco cansada
que me tentem enfiar os dedos nos olhos…está a tornar-se mesmo irritante.
Tenho dito!
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